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08 novembro 2017

Prevenção do suicídio - Divaldo P.Franco,



PREVENÇÃO DO SUICÍDIO


Felizmente a sociedade vem conseguindo realizar campanhas de alto nível humanitário e espiritual. Setembro amarelo é um desses nobres movimentos, para que as mentes despertem para os inalienáveis deveres em relação ao ser vivente e à humanidade em geral.

De igual significado é o Outubro rosa, objetivando a prevenção do câncer de mama, quando são identificados incontáveis casos de neoplasia maligna em instalação e ainda fáceis de ser erradicados com alto nível de saúde para as mulheres.

No último dia 16 [de setembro], tivemos o cuidado de convidar todos à prevenção do suicídio, usando o símbolo em amarelo, numa demonstração massiva de aceitação da grandiosa proposta.

A vida é a mais grandiosa expressão universal. Tudo se resume no seu sentido, especialmente quando a mesma atinge na criatura humana a sensibilidade da emoção, a sublime experiência da razão, o logro dos sentimentos e da intelectualidade.

Com esses instrumentos notáveis da evolução, tem-nos sido possível viver maior número de anos, desfrutar de conforto, de amizades sinceras, de relacionamentos positivos, de esperanças ricas de alegrias.

É natural que, nesse processo, haja ocorrências nem sempre agradáveis para vivenciarmos sempre bem-estar e felicidade. Esses acidentes de percurso, não raro, quando surgem em existências imaturas psicologicamente, logo pensam na fuga da vida pelo suicídio, como se o mesmo a exterminasse.

Esquecem-se que o problema de hoje é conquista de amanhã e que o amadurecimento psicológico e o desenvolvimento intelectual ocorrem mediante os desafios existenciais que facultam a capacidade dos neurônios e o seu aumento, de modo a tornar a jornada mais compatível com o próprio viver.

Na sua alucinação, o suicida é um ingrato em relação àqueles que o amam, que lhe deram a existência e a mantêm em imensa ternura, dominado pelo ego revoltado e, não raro, caprichoso, diante de acontecimentos perfeitamente superáveis. Em um ato de vingança contra a ocorrência perturbadora, destrói o corpo, mas não a vida, que continua, e muito mais severa do que antes.

O desejo de ver-se livre do desafio é frustrado, porque a morte é porta vibratória que leva à vida, isto comprovado por incontáveis pesquisas científicas e manifestações mediúnicas sérias.

Ninguém foge de si mesmo e a consciência é indestrutível, por não ser elaboração do cérebro, mas porque pertence ao Espírito, que é imortal.

Cuidemos da profilaxia preventiva ao suicídio, cultivando ideias equilibradas, desenvolvendo os valores éticos perante a vida e compreendendo que ninguém alcança as metas que busca sem sofrer as lutas da conquista.

Nesse sentido, recorrer-se a oração a Deus, é solução para todas as aflições existentes.


Divaldo Pereira Franco
Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 21.9.2017



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